Com mais de 250 participantes, o I Symposium of Thrombosis and Anticoagulation in Internal Medicine, realizado pela SBCM em parceria com o Instituto de Pesquisas Clínicas da Universidade Duke... Com mais de 250 participantes, o I Symposium of Thrombosis and Anticoagulation in Internal Medicine, realizado pela SBCM em parceria com o Instituto de Pesquisas Clínicas da Universidade Duke (DCRI/DUKE), dos Estados Unidos, foi considerado muito bem sucedido pelo professor de medicina da universidade americana Christopher Granger, um dos convidados internacionais. “Foi um evento muito estimulante, com qualidade muito elevada, muita interação, participação do público e alto nível de emoção e envolvimento”, avaliou o pesquisador. O público foi formado por médicos de diversas especialidades, como clínica médica, cardiologia, hematologia, terapia intensiva, reumatologia, pneumologia e nefrologia, entre outras.Co-presidido pelos pesquisadores do DCRI, Richard Becker, que é diretor do Centro de Trombose Cardivascular da Duke, e Renato Delascio Lopes, que também é presidente do Capítulo de residentes e pós-graduandos da SBCM, o evento proporcionou um amplo debate sobre a aplicabilidade das diretrizes americanas sobre o tema na realidade brasileira. “Esta parceria entre Brasil e Estados Unidos é importante para que as diretrizes sejam adequadas a diferentes populações. Espero que esta colaboração venha a ser um trampolim para fazermos isso em outras partes da América do Sul, ou em outras partes do mundo”, comentou Becker.Para Lopes, o evento surpreendeu positivamente pela multidisciplinaridade do tema. “Foi uma discussão crítica da evidência científica, e já estamos pensando, eu e o professor Becker, em realizar o evento novamente no próximo ano”, explicou. O professor de Clínica Médica da Universidade do Novo México, David Garcia, ressaltou a criação de novos agentes anti-trombóticos, que podem, além de tratar os doentes, prevenir a doença. “O mais importante é que há novos agentes farmacêuticos em desenvolvimento, que poderão oferecer benefícios adicionais para os pacientes. Conforme nós entendemos porque os pacientes sofrem de tromboembolismo, somos cada vez mais capazes de projetar melhores caminhos para prevenir esta ocorrência”, disse. A professora de Medicina da Universidade de Boston, Elaine Haylek afirmou que as questões discutidas no evento são extremamente complexas e relativas a um problema que cresce no mundo todo. Para ela, é muito importante aproximar os dois países. “Espero que este seja o primeiro de muitos simpósios dedicados a este tema tão importante”, disse. Haylek também considera importante conhecer as diferentes abordagens médicas. “É reconfortante ver que estamos todos praticando o melhor das evidências disponíveis e a medicina baseada em evidências”, considerou.