Os dias já estão mais longos na maior parte do território nacional com a adoção do horário de verão e, com eles, a temperatura vem se apresentando cada vez mais alta. O calor pede alguns cuidados como hidratação constante, uso de protetor solar e preferência por roupas leves. Para as mulheres, a atenção com a higiene íntima também deve ser redobrada.

Problemas genitais decorrentes do tempo quente podem interferir na saúde sexual feminina. O calor predispõe as pessoas a terem mais atividades físicas, o que implica em maior transpiração. Por sua posição anatômica, a vulva está sempre sujeita a trauma e oclusão, fato que aumenta o desequilíbrio do ecossistema vulvar e vaginal.



“Uma higiene inadequada favorecerá o aumento da temperatura e umidade locais. Estas condições físico-químicas da área genital se tornam um campo propício para o desenvolvimento de coceira, mau odor e irritação. Queixas muito frequentes se confundem com infecções, sem serem. Por outro lado, essas circunstâncias promovem mudanças do ecossistema que, ao longo do tempo, poderão favorecer a instalação de quadros infecciosos reais”, explica Paulo César Giraldo, da Regional Campinas da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP).

A higiene íntima da mulher deve ser feita diariamente, de preferência duas vezes ao dia nos períodos mais quentes do ano. Outras recomendações são utilizar sabonetes de pH levemente ácido e optar por roupas íntimas de algodão. Além disso, diminuir o comprimento dos pelos da aréa genital pode ajudar a evitar a proliferação de fungos e bactérias. “Portanto, fazer higiene regularmente é fundamental para todas as mulheres, independentemente da idade”, finaliza Giraldo.

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