Análise do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 dos idosos usuários do sistema único de saúde

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Jorge Luiz de Carvalho Mello
Jéssica Daniele Marques
Roberta Bessa Veloso Silva
Caroline Carla Magerl
João Paulo de Oliveira
Guilherme Antônio Baptista
Evandro Simões de Souza Júnior
Thaís dos Santos Couto

Resumo

Objetivo: Aplicar a versão do profissional de saúde do Índice de
Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 em uma população-alvo
idosa. Métodos: Foi conduzido um estudo de caráter transversal,
observacional e individuado, em idosos cadastrados no Ambulatório
Cruz Preta, em Alfenas (MG), sendo aplicado o Índice de
Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 na amostra selecionada.
Para tanto, foram selecionados 66 idosos, e os dados obtidos foram
submetidos à análise multivariada. Resultados: Dentre os
participantes, 29% apresentaram alto risco de vulnerabilidade,
seguidos de 41% com risco moderado e 30% com baixo risco. Ao
se considerar o ponto de corte para fragilidade, 70% da população
de idosos classificou-se como frágil ou sob risco de fragilização.
Houve correlação entre as características dos idosos com as variáveis
do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20, que
foram: redução da capacidade de exercer atividades de vida diária,
declínio cognitivo, alteração de humor, dificuldade para caminhar
e quedas. Conclusão: A população-alvo de idosos pode
ser considerada frágil ou sob risco de fragilização, o que indica a
necessidade de ampliação do atendimento geriátrico especializado
estudado. Além disso, foi possível identificar os principais fatores
que levam à fragilização da população idosa, o que permite
delinear estratégias com o objetivo de prevenção da fragilidade e
melhorar o atendimento da população fragilizada.

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Seção
Artigos Originais