Atualização do atendimento do paciente em parada cardiorrespiratória O que todo clínico deve saber?
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Resumo
O objetivo deste estudo foi apresentar uma revisão narrativa do atendimento à parada cardiorrespiratória, baseada nas diretrizes mais atuais e, também, uma análise crítica de informações de literatura recente, que vão além das recomendações gerais das diretrizes vigentes. A parada cardiorrespiratória, quando ocorre de forma inesperada, abrupta, em indivíduo que se encontrava estável horas antes do evento, é chamada de morte súbita. Essa condição é a principal causa de óbito extra-hospitalar não traumático e, dentre suas diversas causas, a síndrome coronariana aguda é a mais comum em adultos. Uma vez que a frequência de síndrome coronariana aguda tende a aumentar com o aumento da expectativa de vida e de prevalência de outros fatores de risco na população, a ocorrência de morte súbita também tende a aumentar nesse cenário. No intuito de orientar o atendimento de pacientes em parada cardiorrespiratória, há mais de quatro décadas foram criadas diretrizes internacionais, que evoluíram com o surgimento de novas evidências, especialmente nos últimos 20 anos. Todo médico deve estar preparado para atender uma situação de parada cardiorrespiratória, pois ele pode ser chamado para atender tais casos em diferentes cenários (emergência, unidade de internação ou em ambiente extra-hospitalar). Entretanto, apesar da importância da incorporação de novas evidências nessas diretrizes, mudanças frequentes nas recomendações representam grande desafio para os clínicos se manterem atualizados. Além da dificuldade na atualização permanente, há recomendações feitas pelas diretrizes de sociedades médicas que divergem entre si e são questionadas por especialistas, o que gera dúvida na tomada de decisão do clínico. Conforme pormenorizado neste artigo de atualização, as etapas do algoritmo de Suportes Básico e Avançado de Vida são apresentadas como uma sequência, para facilitar para o socorrista que atua sozinho a oferecer intervenções com impacto na sobrevivência do paciente, devendo priorizar a reanimação cardiopulmonar de qualidade e a desfibrilação precoce, se indicada.
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Declaração de Direito Autoral
Eu (nome do autor responsável) _______________________________________________ declaro que o presente artigo intitulado ___________________________________é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, editada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica, o mesmo jamais será submetido por um dos demais co-autores a qualquer outro meio de divulgação científica impressa ou eletrônica.
Por meio deste instrumento, em meu nome e dos demais co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (n 9610 19 de fevereiro de 1998) que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
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