Análise do procedimento de trombólise endovenosa em pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico

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Paula Szymanski
Ivo Marcos Darella Lorenzin Fernandes Ne
Carlos Fernando dos Santos Moreira

Resumo

Objetivo: O Acidente Vascular Encefálico isquêmico é uma das doenças mais prevalentes, de grande mortalidade, e requer trombólise endovenosa quando indicada. Esse trabalho objetivou avaliar a população submetida a terapia trombolítica, aplicada em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico, entre junho de 2018 a junho de 2020, em um hospital do Extremo Sul Catarinense. Métodos: Estudo observacional, transversal, com coleta censitária e análise de dados secundários. Estão incluídos os prontuários hospitalares de todos os pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico, que receberam trombólise, entre junho de 2018 a junho de 2020. Análise estatística foi feita pelo Statistical Package for Social Sciences, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram incluídos 27 pacientes e desses, 15 eram homens; 24 eram brancos; 15 eram procedentes de Criciúma; média de idade foi 61,89 anos. Vinte e seis tinham fatores de risco prévios; 18 tinham mais de 60 anos; 18 tinham hipertensão; 13 tinham diabetes. Quatorze tiveram tempo porta-tomografia em até 10 minutos; 14 tiveram tempo porta-agulha entre 1 e 2 horas; 13 ficaram internados por 5 a 6 dias. Um teve complicações durante a trombólise. Não houveram óbitos, nem necessidade de trombectomia mecânica. Dezenove tiveram sequelas pós-trombólise. A mediana da National Institutes of Health Stroke Scale foi 12 pontos na entrada hospitalar, e 6 pontos na alta. Conclusão: A cerebrovasculopatia isquêmica é a principal causa de incapacidades, e quanto antes feita a trombólise, melhor o prognóstico. O controle dos fatores de risco e os menores tempos são ideais para a evolução sem sequelas.

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Artigos Originais