Análise de percepção da insulinoterapia em diabéticos tipo 1 no Serviço de Apoio e Assistência aos Diabéticos e seus Familiares

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Guilherme Laporti Brandão
Larissa Alvim Werner
Bárbara Ahnert Blanco de Moura Magalhães
Sara Sary Eldim Campanati
Felipe Cenício Juliatti
Thais Miranda Simões
Rodrigo Sellitti Misse
Dilson Pereira da Silva
Carmen Dolores Gonçalves Brandão
Rachel Torres Sasso

Resumo

Objetivo: Analisar a percepção dos diabéticos tipo 1 sobre a insulinoterapia. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico analítico de percepção, tendo sido realizado com pacientes de um Serviço de Apoio e Assistência aos Diabéticos e seus Familiares, no período de abril a agosto de 2018. Resultados: Os 33 diabéticos tipo 1 avaliados eram predominantemente do sexo feminino (60,6%) e a média de idade foi de 21±9 anos. A maioria afirmou portar o Cartão de Identificação do Diabético (78,8%). Mais de dois terços dos pacientes afirmaram saber quando aplicar a insulina de correção. A aferição da glicemia capilar foi relatada por 78,8%. Das insulinas utilizadas no esquema basal, a glargina e a NPH foram citadas como as mais utilizadas. Do total de pacientes, 97% referiram fazer autoaplicação, e 90,9% disseram posicionar a agulha corretamente sobre a pele. Quanto aos locais de aplicação, 84,8% realizavam rodízio. A maioria dos pacientes (78,8%) que aplicavam a insulina não referiu desconforto durante ou após a aplicação, e 69,7% mostraram conhecimento sobre o significado de distrofia. Conclusão: O serviço de educação continuada desenvolvido pelo Serviço de Apoio e Assistência aos Diabéticos e seus Familiares é efetivo na aquisição de bons hábitos e dos devidos cuidados para esses pacientes. A educação do indivíduo com diabetes tipo 1 e de sua família, bem como o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, é essencial para o bom controle da doença.

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Artigos de Revisão