Impactos do divórcio e da guarda compartilhada na saúde e no bem-estar das famílias

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Dario Palhares
Íris Almeida dos Santos
Magaly Abreu de Andrade Palhares de Melo

Resumo

OBJETIVO: Atualizar o conhecimento acerca do regime de guarda após o divórcio. FONTES DE DADOS: Artigos de metanálise sobre guarda unilateral/compartilhada e seu impacto epidemiológico. SÍNTESE DOS DADOS: Nos países desenvolvidos, as crianças que vivem abaixo da linha de pobreza são de mães divorciadas em contexto de abandono paterno. As crianças vítimas de violência doméstica e de atos de alienação parental apresentam os piores desfechos do grupo. O padrão mais comum de guarda compartilhada é aquele em que os filhos passam 1 semana na casa de cada genitor. As metanálises representam um tamanho amostral de mais de 27 mil crianças, estratificadas por renda, escolaridade e nacionalidade de origem do casal. A guarda compartilhada foi homogeneamente superior à guarda unilateral nos desfechos em saúde. CONCLUSÃO: Apesar de a guarda compartilhada ser uma questão de saúde pública, existem barreiras jurídicas para sua efetiva implementação, e, paradoxalmente, os argumentos jurídicos para a não concessão de guarda compartilhada se baseiam em premissas relacionadas à saúde das crianças.

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Artigos de Revisão