O aumento de casos positivos para a Varíola dos Macacos, uma zoonose que é transmitida de um animal para um humano e que já existe algum tempo, tem chamado a atenção da comunidade médica e da sociedade em geral nos últimos dias.

A doença não tem relação direta com os macacos. A disseminação do vírus acontece através de esquilos e pequenos roedores. 

A TRANSMISSÃO ocorre por contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados recentemente, assim como também por meio de fluídos corporais, que inclui relações sexuais. 

Entre os SINTOMAS há presença de dores musculares, nas costas e de cabeça, febre, calafrios, exaustão e linfonodomegalia (aumento do tamanho dos linfonodos). As erupções iniciais se assemelham com outras doenças como sífilis ou varicela e iniciam no rosto, mas se espalham pelo corpo, incluindo a região intima.

A INCUBAÇÃO dura entre 5 a 21 dias, com maior incidência entre 6 e 16 dias após o contágio e pode ser transmitida desde o início dos sintomas até a fase final do desaparecimento das crostas.

Outras DOENÇAS ASSOCIADAS podem se manifestar durante a infecção por varíola dos macacos como a pneumonia, encefalite e infecção das córneas.

Ainda não há TRATAMENTO específico para a Varíola dos Macacos, apenas para os cuidados dos sintomas.

A VACINA contra a varíola (comum) tem 85% de eficácia contra a Varíola dos Macacos. E a doença é considerada uma emergência global e não uma pandemia, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Ao menor sinal da doença, procure ajuda médica!

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326