Prevalência de hiperglicemia de estresse em uma unidade de terapia intensiva
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Resumo
Objetivo: Avaliar a prevalência e o manejo da hiperglicemia de estresse em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado de janeiro a junho de 2018. Os dados foram obtidos a partir de 582 prontuários eletrônicos, considerando os valores glicêmicos durante a hospitalização, história prévia ou não de diabetes mellitus, causas do internamento, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, presença de complicações durante o internamento e conduta utilizada em caso de hiperglicemia de estresse. Resultados: Dos 582 pacientes internados na unidade de terapia intensiva, 579 tiveram sua glicemia indicada nos prontuários analisados; 341 (58,9%) apresentaram hiperglicemia em algum momento da internação, sendo a hiperglicemia de estresse caracterizada em 200 pacientes (35%). A duração média de internamento desses pacientes foi de 8,39±10,9 dias, e a causa mais frequente de internamento foi devido a pós-operatório por diversas causas, somando 148 indivíduos (74%). Dentro os pacientes, 72 (36%) apresentaram alguma complicação. Além disso, 13 casos (6,5%) evoluíram para óbito. Conclusão: Estudos disponíveis sobre alvos de glicose em pacientes críticos das unidades de terapia intensiva apresentam difícil interpretação devido às diferenças substanciais no grupo de populações e aos protocolos de gestão de pacientes utilizados em vários centros. Todavia, a prevalência da hiperglicemia de estresse encontrada nesta amostra é semelhante à de outras casuísticas estudadas. O índice elevado de complicações enfatiza a necessidade de padronização nos critérios para diagnóstico e tratamento da hiperglicemia de estresse objetivando melhor prognóstico desses pacientes independentemente da causa do internamento.
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