Conduta terapêutica em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica Monoterapia ou terapia cominada?

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Paulo Ricardo Schneider Filho
Emanuelle Leonel Ferreira
Lara Leonel Ferreira
João Adriano de Barros

Resumo

Objetivo: Comparar a dupla terapia broncodilatadora com glicopirrônio mais indacaterol à monoterapia com glicopirrônio em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Métodos: Estudo clínico prospectivo, unicêntrico, controlado, cruzado, randomizado e duplo-cego realizado com 14 pacientes com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica grau II. Os participantes receberam cada um dos tratamentos durante 30 dias. Antes de cada terapia, realizou-se período de wash-out por 7 dias, com broncodilador de curta ação. Antes e após cada intervenção, os pacientes passaram por exame de espirometria e responderam ao questionário COPD Assessment Test. Resultados: Observou-se melhora na função pulmonar medida por meio do volume expiratório forçado no primeiro segundo de 19mL (±36) para a monoterapia e 87mL (±33) para a terapia dupla. O ganho foi de 67mL (p=0,042) da associação dos medicamentos em relação ao glicopirrônio isolado. A melhora na qualidade de vida, medida a partir das pontuações do questionário, foi de 4,7 (±8,9) pontos para a monoterapia e 5,2 (±11) pontos para a dupla terapia (p=0,08). Conclusão: Ambos os tratamentos demonstram melhora na função pulmonar dos pacientes.

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Artigos Originais