Morbidades referidas por professores de medicina

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Francisca Maria Araújo da Silva
Daiana Louise Andrade Silva
Samuel Eneias Pereira Viana
Ivan Carlos Tenório Lins
Claudia Meurer Souza
Betine Pinto Moehlecke Iser

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência do relato de diagnóstico médico de doenças crônicas e fatores associados entre professores. Métodos: Estudo transversal em amostra do tipo censo do corpo docente do curso de medicina de uma universidade da Região Sul do Brasil, utilizando-se como instrumento o questionário adaptado da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Resultados: As doenças crônicas não transmissíveis mais frequentes na amostra estudada foram a Hipertensão Arterial Sistêmica (19,2%) e a dislipidemia (15,4%). A comparação da ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis pelas razões de prevalência, segundo as características individuais da amostra total (n=156), mostrou frequência quase seis vezes maior de hipertensão nos professores com excesso de peso (33,3%) do que entre os eutróficos (5,1%) e cinco vezes maior entre os professores com 45 anos ou mais (33,3%) do que entre os mais jovens (6,2%). Conclusão: Os achados da pesquisa colocam em evidência a relevância da prevenção dos fatores de riscos modificáveis, para reduzir a incidência das doenças crônicas não transmissíveis, além do controle adequado para a população que já apresenta a doença instalada.

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Artigos Originais