Número de internações e óbitos associados à intoxicação infantil

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Maria Luiza Silva Brito
Pedro Paulo Fernandes de Melo
Karine Brito Cardoso
Fernando Tranqueira da Silva
Paulo Martins Reis Júnior
Evandro Leite Bitencourt

Resumo

Objetivo: Analisar o número de internações e óbitos vinculados à intoxicação de crianças; apontar os principais fatores tóxicos que levaram à morbimortalidade local; apresentar a faixa etária com maior incidência e os municípios do Estado estudado com maior número de óbitos. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com coleta retrospectiva de dados e análise quantitativa de dados secundários em saúde, cujas fontes foram do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). A população analisada foi de crianças de zero a 9 anos de idade, vítimas de intoxicação exógena e residentes no Estado do Tocantins, no ano de 2015. Resultados: Na amostra, 1.363 crianças foram vítimas de intoxicação exógena, prevalecendo internações do sexo masculino (893) na faixa etária de 5 a 9 anos de idade (62%) e a capital Palmas como o local com maior número de internações (498). Ocorreu um óbito de uma criança do sexo feminino, com 1 a 4 anos de idade, em Araguaína, tendo como causa envenenamento acidental e exposição a substâncias nocivas. Conclusão: Apesar da baixa mortalidade registrada, a intoxicação exógena em crianças apresenta consequências orgânicas, emocionais e financeiras. Para a redução dos casos, é necessária a ação conjunta entre o SUS, profissionais da saúde e responsáveis, além da produção de embalagens mais seguras, que evitem o contato das crianças com tais substâncias.

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Artigos Originais