O trabalho do médico recém-formado em serviços de urgência

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Maria Celeste Gonçalves Campos
Maria Helena Senger

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A superlotação dos serviços de urgência, causada por vários fatores, associada ao fato de o médico que lá está ser, muitas vezes, um inexperiente recém-formado, transforma essa área numa das mais problemáticas do sistema de saúde brasileiro. Este estudo teve por objetivo quantificar e avaliar a inserção do médico recém-formado nos serviços de urgência em uma parcela de formandos em 2011 de uma escola privada. MÉTODOS: Foi utilizado um questionário estruturado e perguntado ao egresso se ele estava ou não cursando residência médica, se estava trabalhando em serviço de urgência (não vinculado à residência médica cursada), especificando-o (unidades de pronto atendimento, de emergência ou pré-hospitalar móvel), e se era público ou privado. RESULTADOS: Da turma de 101 ex-alunos, 50 responderam ao questionário. Destes, 31 (62,0%) estavam cursando residência médica e 19 (38,0%) não estavam. Trabalhavam em serviços de urgência 20 (64,5%) estudantes do primeiro grupo e 12 (63,2%) do segundo. Prevaleceu a empregabilidade no setor privado. Não houve diferença significante se o egresso estava cursando ou não residência médica. CONCLUSÃO: O trabalho em serviços de urgência mostrou ser opção relevante para os egressos, independentemente da residência médica. Isso reforça a importância do ensino/aprendizagem de urgências durante a graduação e aponta para a possível sobrecarga de trabalho durante a residência médica.

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Artigos Originais