Impacto do diabetes mellitus na reperfusão miocárdica após intervenção coronariana percutânea primária

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Joaquim David Carneiro Neto
Bárbara de Araújo Lima Dutra
Camila Lopes do Amaral
Jéssica Alves Costa
José Antônio de Lima Neto
José Klauber Roger Carneiro
Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro

Resumo

OBJETIVO: Analisar a reperfusão miocárdica após intervenção coronariana percutânea primária em diabéticos e não diabéticos. MÉTODOS: Estudo caso-controle prospectivo, realizado no período de janeiro de 2013 a março de 2014, incluindo pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com menos de 12 horas do início dos sintomas e submetidos à terapia de reperfusão com intervenção coronariana percutânea primária. Foi realizada avaliação do blush miocárdico, da resolução do supradesnivelamento de segmento ST >50% em 90 e em 180 minutos e do Thrombolysis in Myocardial Infarction (TIMI) frame count corrigido <40 quadros. RESULTADOS: Foram incluídos 201 pacientes no estudo, sendo 32 diabéticos. Levando em consideração os marcadores de reperfusão miocárdica estudados, indivíduos diabéticos tiveram menor resolução do segmento ST, menor blush miocárdico e maior TIMI frame count após angioplastia primária quando comparados aos não diabéticos. CONCLUSÕES: Diabéticos apresentaram piores índices de reperfusão miocárdica pós-angioplastia primária comparados aos não diabéticos

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Artigos Originais