Gerenciamento do protocolo de dor torácica no setor de emergência

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Paulo Eduardo Pertsew
Melissa Perozin
Patrícia Laura Lopez Chaves

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a adesão dos plantonistas da emergência na aplicação de um protocolo de dor torácica e o impacto no índice de mortalidade por infarto agudo do miocárdio. MÉ TODOS: Estudo retrospectivo, realizado de maio de 2016 até maio de 2017. Os dados foram obtidos por relatórios do sistema TASY e mostram todas as admissões por queixa de dor torácica, segundo a CID10. Estas admissões foram tabuladas em planilha Excel. RESULTADOS: Dos 1.657 pacientes com entrada na emergência clínica por queixa de dor torácica, 471 apresentavam síndrome coronariana. Na amostra, 67,39% dos pacientes eram do sexo masculino, com média de idade de 59,72 anos. Destes, 92 (19,96%) foram diagnosticados com infarto agudo do miocárdio, 30 (28,26%) apresentavam supradesnivelamento do segmento ST e 62 (71,74%) foram diagnosticados como infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Todos os casos que necessitaram de angioplastia tiveram o procedimento executado dentro do prazo estabelecido pelas diretrizes internacionais. Receberam aspirina profilática 469 (99,57%) pacientes. A mortalidade dos pacientes internados com infarto agudo do miocárdio foi de 2,17%. CONCLUSÃO: O gerenciamento deste protocolo permite mapear o processo, bem como verificar eficácia, pontos fortes e fracos, e os riscos.

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Artigos Originais