Queda em idosos: estudo de base populacional

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Inês Gullich
Davi Dorval Pereira Cordova

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de quedas em idosos e possíveis fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado por meio da aplicação de questionário domiciliar a todos os idosos com 60 anos ou mais residentes nas zonas urbana e rural do município de Arroio Trinta (SC), em 2013. Realizou-se análise bivariada, buscando medir o nível de associação entre as variáveis independentes com o desfecho “presença de quedas”. Para a comparação entre proporções, foi utilizado o teste qui quadrado. RESULTADOS: Do total de 568 idosos, 552 participaram do estudo. A prevalência de quedas foi de 28,3%; a prevalência de três ou mais quedas (38,5%) foi ligeiramente superior a de uma única (35,9%), sendo o próprio lar (49,3%) o local de maior ocorrência. Em 13,5% das quedas, ocorreram fraturas. O aumento da idade mostrou-se associado às quedas nos idosos (p=0,04). CONCLUSÃO: A prevalência encontrada, mesmo dentro dos padrões brasileiros, é elevada, considerando que se trata de um desfecho evitável. A idade avançada foi a única variável associada ao desfecho neste estudo. As quedas em idosos são multifatoriais e de complexa análise, sendo necessários mais estudos para se definirem os fatores associados, bem como comparar as diferentes realidades brasileiras.

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Artigos Originais