Perfil dos pacientes com síndromes coronarianas agudas em um hospital da Região Sul do Brasil

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Rafael Beppler da Silva
Charles Martins de Castro
Betine Pinto Moehlecke Iser
Lucas Jacometo Coelho de Castilho

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil demográfico e laboratorial de pacientes com síndromes coronarianas agudas, identificando as principais variáveis e se elas são fatores prognósticos, com relação ao tempo de internação e à mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo transversal com análise de prontuários dos pacientes portadores de síndromes coronarianas agudas atendidos no período de julho de 2011 a julho de 2012. Na análise estatística, foram utilizados o teste t, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, conforme a adequação do teste. Considerou-se significativo p<0,05 e utilizou-se intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram avaliados 261 pacientes com síndromes coronarianas agudas, sendo 42,1% do sexo feminino e média de idade de 59±10,2 anos. O diagnóstico de angina instável ocorreu em 48,3% da amostra, infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do ST em 32,6% e infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do ST em 19,2%, com tempo de internação média de 6,5 dias, 7,8 dias e 8,3 dias, respectivamente. A mortalidade nos pacientes com angina instável foi de 0,8%, infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do ST de 10,6% e infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do ST de 20%. Conclusão: O perfil do paciente com síndromes coronarianas agudas teve como diagnóstico mais frequente angina instável e a maior mortalidade por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do ST. Nos pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do ST, o pico de creatina quinase e creatina quinase MB foi menor nos pacientes que foram a óbito do que nos sobreviveram.

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Artigos Originais