Adesão ao tratamento de pacientes com fatores de risco cardiovascular em ambulatório da Zona Sul de São Paulo

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Raphael Marion Pesinato
Gabriella Lucas Richards
Flavia Fernandes Cintra
Adriana Fernanda Tamassia Roncoletta

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As doenças cardiovasculares são a causa isolada de morte mais comum no mundo desenvolvido e no Brasil. Desta forma, é necessário intervir em seus fatores de risco com uma modificação do estilo de vida e adesão ao tratamento. No entanto, estima-se que aproximadamente 85% dos pacientes não são aderentes em algum momento de sua doença. A proposta deste estudo consiste em identificar os principais motivos para essa não adesão nos pacientes do Ambulatório de Reabilitação do Centro Universitário São Camilo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional através de um questionário que aborda a presença de fatores de risco cardiovascular e motivos desencadeantes para uma dificuldade na adesão ao tratamento. Participaram 100 indivíduos, sendo que 44 homens e 56 mulheres, com idade média de 55,48 anos. Foi notada uma taxa de 82% de sedentarismo, 50% de hipertensos, 22% de diabéticos, 31% de dislipidêmicos, 9% de fumantes, 42% de obesos, 6% sem fator de risco e 12% com histórico de doença cardiovascular. RESULTADOS: No final, 15% dos pacientes eram aderentes ao tratamento proposto, com uma maior aderência ao tratamento da hipertensão arterial e uma menor a prática de exercícios físicos, sendo a mudança de estilo de vida, a dificuldade mais citada. CONCLUSÕES: Este estudo reafirma a baixa aderência dos pacientes ao tratamento das doenças cardiovasculares, especialmente na mudança da rotina, de modo

que o profissional da área da saúde tem papel fundamental no incremento da adesão, ao orientar corretamente o doente, tirando suas dúvidas e estreitando a relação médico-paciente.

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Artigos Originais