Armadilhas no diagnóstico do carcinoma papilífero associado à doença de Graves. Relato de caso

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Bruno Rocha Wanderley
Leonardo Vieira
Tariana Nunes Bandeira de Melo
Mariza Marques de Oliveira
Lucely Paiva

Resumo

A Doença de Graves constitui a forma mais comum de hipertireoidismo em áreas suficientes em iodo (60-80%)10. Por sua vez, o carcinoma papilífero, é o tumor tireoidiano mais frequente e é responsável por 80% dos casos de câncer de tireoide nos EUA12. Carcinomas da tireoide incidentais em pacientes com DG não são incomuns, mas a maioria deles são microcarcinoma papilar de tireoide de baixo risco, sem metástases em linfonodos ou invasão extratireoidiana4. Exames complementares quando realizado por profissionais experientes tornam-se instrumento de grande valia ao diagnóstico. Relata-se o caso de uma paciente feminina, 41 anos, em seguimento ambulatorial, com sintomas típicos de DG cujos exames iniciais mostravam-se normais e com subsequente avaliação apresentava nódulo tireoidiano com características de malignidade. A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) foi compatível com Carcinoma Papilífero e a terapêutica cirúrgica indicada, seguida de dose ablativa iodo radioativo (131I) e supressiva com levotiroxina (LT4).

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Seção
Relatos de Casos