Qualidade de vida e variáveis associadas ao envelhecimento patológico
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Resumo
OBJETIVOS: Analisar qualidade de vida e variáveis associadas ao envelhecimento patológico. MÉTODOS: Participaram voluntariamente 106 idosos, 48 atendidos no Ambulatório de Geriatria – Faculdade de Ciências Médicas – Universidade Estadual de Campinas (AG-FCM-UNICAMP) e 58 frequentadores do Grupo de Terceira Idade do Serviço Social de Comércio, Campinas (SESC). Destes participantes, 66% pertenciam ao gênero feminino e 34% ao masculino. Os instrumentos foram: entrevistas semi-estruturadas, dados sociodemográficos, perguntas autorreferidas sobre saúde, medicação, atividade física e avaliação da qualidade de vida através do WHOQOL-bref. RESULTADOS: os fatores de risco que mais contribuíram para o envelhecimento patológico foram: Sexo masculino (OR 9,6; p=0,007); renda mensal inferior a três salários-mínimos (OR 13.2; p=0,003); uso diário de medicamentos (acima de três medicamentos, (OR 8,4; p=0,014); não praticar atividade física (OR 7,5; p=0,003); baixa qualidade de vida no domínio ambiental (OR 4,1; p=0,029). (Odds Ratio=Razão de Risco para Envelhecimento Patológico). CONCLUSÕES: As variáveis associadas ao envelhecimento patológico foram: sexo masculino, menores renda, uso de mais medicamentos, não praticar atividade física e menor pontuação da qualidade de vida no domínio ambiental. Estas variáveis contribuem para maiores vulnerabilidade, incapacidade e dependência do idoso. O envelhecimento patológico está relacionado a elevados custos de saúde, maiores demandas de consultas e hospitalizações, cuidadores, internações em serviços de longa permanência. É preciso investir nos meios que assegurem um envelhecimento ativo e adequar o sistema de saúde para uma assistência que responda à demanda dos idosos vulneráveis.
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Declaração de Direito Autoral
Eu (nome do autor responsável) _______________________________________________ declaro que o presente artigo intitulado ___________________________________é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, editada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica, o mesmo jamais será submetido por um dos demais co-autores a qualquer outro meio de divulgação científica impressa ou eletrônica.
Por meio deste instrumento, em meu nome e dos demais co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (n 9610 19 de fevereiro de 1998) que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
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