Dia 14 de abril, o presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes, fez um pronunciamento sobre o tratamento dos pacientes com COVID-19. “Gostaria de chamar atenção para o fato de que essa doença é essencialmente clínica e, portanto, o Clínico tem participação ativa no manejo dos doentes, necessitando do auxílio do infectologista e do intensivista dependendo da fase em que a COVID-19 se encontra. No que diz respeito ao tratamento, a doença virou um verdadeiro exercício de farmacologia: cada um dá uma opinião diferente e ninguém tem experiência para isso”. Em relação ao uso da cloroquina, que tem causado muita polêmica entre os especialistas, Lopes afirma que, nessa fase da pandemia, as pesquisas não trazem benefícios imediatos. O que vale é a experiência à beira do leito. “Eu prescrevo cloroquina há 40 anos para lúpus eritematoso e artrite reumatoide, e nunca precisei lidar com nenhum efeito colateral importante”, reforça.



O presidente da SBCM alerta que os corticoides não devem ser utilizados como forma de tratamento da COVID-19. “Esses medicamentos não atendem à fisiopatologia e ao mecanismo da doença. Quem preconiza o uso dessa substância para os pacientes com COVID-19 tem como objetivo ganhar espaço na mídia, tão somente”, completa.

No dia 13 de abril, o Brasil contabilizava 23.430 casos confirmados de coronavírus e 1.328 óbitos.

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