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Novamente uma eleição geral bate à nossa porta. Em outubro, ou seja, daqui pouco mais de um mês, teremos a oportunidade de votar para deputados federais e estaduais, senadores, governadores e até para a Presidência da República. 

Em um Brasil manchado historicamente por escândalos e mais escândalos de corrupção, com certeza é outro daqueles momentos a se pensar: “Hora de tomar atitude para não deixar passar o trem do nosso destino”. 



Otimista que sou, quero crer que será desta vez que enfim reagiremos. Pacifica e inteligentemente, podemos mudar tudo no País. Basta usar a cabeça na hora de apertar o botão da urna eletrônica. 

Votar não é complicado, não exige prática, apenas reflexão. Para tanto, são essenciais informações, boas e confiáveis. Antes de decidir por este ou aquele candidato, o ideal é pesquisar bem. Hoje isso é tarefa fácil, pois tudo está na palma da mão. Ou melhor, tudo está acessível por celular, tablet ou computador. 

Com base em uma boa pesquisa, já podemos eliminar os concorrentes ficha suja, aqueles que prometeram mundos e fundos em outras ocasiões, mas nada fizeram, além dos que não têm compromisso com os direitos fundamentais do homem, das minorias, que pregam a truculência, ignoram valores morais e desprezam o estado de direito.

Que ninguém pense que estou me propondo a receitar a melhor forma de se portar em uma eleição. De forma alguma. Só compartilho com você como tenho conduzido minhas escolhas, talvez por já tê-lo, caro leitor, como amigo. 

O primeiro passo foi passar por essa espécie de pente-fino a massa de candidatos que se propõe a salvadores da Pátria. Entrei agora na fase dois da triagem. Para mim, ela passa necessariamente pela minha visão de Brasil do presente e do futuro. Do que almejo da vida hoje e amanhã, do que sociedade sonho para meus filhos, netos e demais gerações. Sinceramente, o País que desejo tem de virar uma Nação. Os direitos humanos precisam ser respeitados e as áreas sociais necessitam de investimentos importantes. 

No universo da assistência, em especial, o Sistema Único de Saúde deve deixar de ser um modelo absolutamente sensacional apenas na teoria, pare sê-lo na prática. Aliás, a visão da saúde deve prevalecer sobre a da doença. Temos de zelar pelo bem-estar das pessoas, para que não sejamos obrigados a curá-las de males evitáveis. 

Boas políticas públicas, centradas no humanismo, na promoção de saúde e na prevenção, são capazes de refazer a história dos povos. Gente saudável é sinal de gente pensante. Quem pensa, reflete e naturalmente separa o joio do trigo. Ao separar o joio do trigo, a tendência é de uma vida melhor, mais cordata, mais igual e digna para todos. 

Como diz o poeta, gente é pra ser feliz, não pra morrer de fome. É o que almejo e, estou certo, você também para o Brasil e para os brasileiros. 

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica
Artigo publicado no Diário do Grande ABC em 27/08/2018