A qualidade de vida física caiu aos 3 meses (p=0,003), voltou aos níveis pré-mórbidos em 12 meses e depois caiu novamente entre 2,5 e 5 anos do período de cuidados intensivos (p=0,002). Os scores físicos médios estiveram abaixo da média populacional em todos os momentos, mas os scores mentais foram semelhantes aos da população normal em 6 meses. Durante os 5 anos após o CTI, os anos de qualidade de vida acumulada foram significativamente menores do que o esperado para a população geral (p<0,001).
A conclusão é que a admissão em CTI está associada com maior mortalidade, pior qualidade de vida física e menor ganho de qualidade de vida acumulada em comparação com a população geral 5 anos após a alta. Neste grupo, doenças graves associadas com admissão em CTIs deveriam ser tratadas como um diagnóstico permanente com uma mortalidade excessiva associada, e necessidade de suporte permanente.
Critica lCare. Volume 14, Issue 1, 19 Jan 2010. Page R5
Fonte: Bibliomed, 25 de fevereiro de 2010