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18_Dois protocolos_RBCM_v10_n1

Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2012 jan-fev;10(1):87-90

Dois protocolos distintos de reabilitação pulmonar em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Relato de casos e revisão de literatura*

 

Two different protocols of pulmonary rehabilitation patients with chronic obstructive pulmonary disease. Case report and literature review

 

Juliana Monteiro de Araújo1, Emerson dos Santos2

 

*Recebido do Hospital Estadual Guilherme Álvaro. Santos, SP.

RESUMO

 

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) afeta aproximadamente 210 milhões de pessoas ao redor do mundo tornando-se uma questão de saúde pública. Diversas técnicas fisioterapêuticas são propostas para minimizar estas consequências. O objetivo deste estudo foi comparar dois protocolos distintos de reabilitação pulmonar e suas repercussões sobre a função pulmonar, muscular respiratória e periférica e capacidade funcional.

RELATO DOS CASOS: Caso 1: Paciente do sexo feminino, 50 anos, tabagista, história de tosse crônica e portadora de DPOC. Foi avaliada pelo teste de função pulmonar (espirometria), manovacuometria, teste de Caminhada de Seis Minutos, índice de massa corpórea, sensação de dispneia e para correlacionar os itens utilizou-se o índice BODE e submetida ao protocolo 1 de reabilitação pulmonar ambulatorial convencional semanalmente (2 vezes) por 6 semanas. Caso 2: Paciente do sexo feminino, 66 anos, tabagista, história de dispneia intensa, portadora de enfisema pulmonar à radiografia de tórax. Foi avaliada assim como o caso 1 e submetida ao protocolo 2, também duas sessões semanais com uso de eletroestimulação neuromuscular através de um equipamento de corrente russa como recurso terapêutico e treinamento muscular respiratório com incentivador pressórico de carga linear.

CONCLUSÃO: O procedimento de eletroestimulação neuromuscular mostrou-se benéfico em melhorar a resistência muscular periférica e consequentemente a capacidade funcional, juntamente com o treinamento muscular respiratório que promoveu resultados positivos no teste de função pulmonar. A reabilitação pulmonar ambulatorial convencional mostrou-se potencialmente eficaz, pois melhorou o condicionamento geral da paciente refletido pelo aumento na distância percorrida no TC6 e aumento da força muscular inspiratória.

Descritores: Doença pulmonar obstrutiva crônica, Eletroestimulação neuromuscular, Treinamento muscular respiratório.

 

SUMMARY


BACKGROUND AND OBJECTIVES
: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) affects approximately 210 million people around the world becoming a public health issue. Various physical therapy techniques are proposed to minimize these consequences. The aim of this study was to compare two different protocols for pulmonary rehabilitation and its effects on lung function, respiratory and peripheral muscle and functional capacity.

CASE REPORTS: Case 1: Female patient, 50 years, smoker, history of chronic cough and a carrier of COPD. Was evaluated by pulmonary function test (spirometry), manometer, Walking Test Six Minutes, body mass index, dyspnea sensation, and to correlate the items used the BODE index and subjected to a protocol of outpatient pulmonary rehabilitation conventional weekly (2 times) for 6 weeks. Case 2: Female patient, 66 years, smoker, history of severe dyspnea, with chronic pulmonary emphysema on chest radiograph. Was evaluated based on the case and subjected to a second protocol, also two weekly sessions with the use of neuromuscular electrical stimulation through a chain of Russian equipment as a therapeutic resource and respiratory muscle training with motivational pressure linear load.

CONCLUSION: The method of neuromuscular stimulation proved beneficial in improving peripheral muscle strength and consequently the functional capacity, along with respiratory muscle training that promoted positive results in lung function testing. The conventional outpatient pulmonary rehabilitation to be potentially effective, since it improves the overall fitness of the patient reflected by the increase in 6MWD and increased inspiratory muscle strength.

Keywords: Chronic obstructive pulmonary disease, Neuromuscular stimulation, Respiratory muscle training.

 

INTRODUÇÃO

 

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como uma doença de limitação crônica ao fluxo aéreo e depois de ins­talada é tratável, porém irreversível. É um importante problema de saúde pública, não somente porque é uma doença com alto nível de morbidade e mortalidade, mas também porque pode ser prevenida, pois é uma doença que se instala principalmente devido ao tabagismo e a sua cessação seria a prevenção de milhões de novos casos1,2.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)2, 210 milhões no mundo possuem DPOC e em 2005 foi responsável por 3 mi­lhões de óbitos correspondendo a 5% das mortes no mundo. Em 2002, foi a quinta causa de morte e as estimativas mostram que em 2030 será a terceira colocada.

No Brasil as doenças respiratórias representam um importante problema de saúde pública e que vem aumentando gradativamente sua incidência. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS)3 mostram que a cada ano 367 mil brasileiros são atendidos em hospitais devido à agudizações da doença. Aproximadamente 12% de todas as internações do SUS acontecem por diagnósticos de asma, pneumonia e DPOC, o que representa gastos superiores a R$ 600 milhões de reais por ano aos cofres públicos.

A DPOC é progressiva e não reversível com medicação broncodilatadora. Associada à uma resposta inflamatória anormal dos pulmões principalmente causada pelo tabagismo, ela também ocasiona alterações sistêmicas como a perda de peso, entre outras4.

Uma manifestação comum no paciente DPOC é a limitação progressiva ao exercício físico devido à disfunção da musculatura esquelética caracterizada pela redução da massa magra e hipotrofia das fibras tipo I e IIA5.

Apesar dos programas de reabilitação pulmonar melhorar a tolerância ao exercício em paciente com DPOC leve a moderada, paciente portadores da forma grave não toleram exercícios de maior intensidade suficientes para promover benefícios devido à sensação de dispneia constante6.

Estudos vêm mostrando a utilização e a eficácia ou não da eletroestimulação neuromuscular (EENM) na prevenção da atrofia causada pelo desuso muscular4,7,8.

A EENM age através de impulsos elétricos despolarizando a membrana, gerando um potencial de ação que se propaga no nervo até atingir o músculo, com a mesma intensidade inicial fazendo com que ele contraia4.

Existem relatos que comprovam que através da EENM pode ativar de 30% a 40% mais unidades motoras durante a estimulação com correntes de media frequência se comparado ao movimento ativo, pois esse tipo de estímulo promove a modulação do nervo motor alfa e não a despolarização do neurônio que acontece no movimento voluntário9.

O objetivo deste estudo foi comparar dois protocolos distintos e suas repercussões sobre a função pulmonar, muscular respiratória e periférica e capacidade funcional.

 

RELATO DOS CASOS

 

Caso 1: Paciente do sexo feminino, 50 anos, foi encaminhada à Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário Lusíada (UNILUS), Ambulatório de Reabilitação Pulmonar com história de tabagismo e tosse crônica. Ao exame físico apresentou obesidade grau II (IMC) e hipertrofia do músculo esternocleidomastóideo bilateral. À ausculta pulmonar apresentou murmúrio vesicular com roncos e estertores subcrepitantes em ambos hemitórax. Espirometria: CVF: 105%; VEF1: 77%; CVF/VEF1: 98% e FEF 25%-75%: 31% resultando em distúrbio moderado; Manovacuometria: PiMáx: 120 cmH2O e PeMáx: 40 cmH2O; Teste de Caminhada: 494 metros e percepção de esforço de Borg: 15; Índice BODE: 0 (zero); Foi submetida ao protocolo 1 de reabilitação pulmonar ambulatorial convencional.

Caso 2: Paciente do sexo feminino, 66 anos, história de tabagismo desde os 14 anos, encaminhado à Clínica de Fisioterapia por relato de dispneia intensa aos mínimos esforços. Ao exame físico apresentou obesidade grau I (IMC), padrão respiratório intercostal e timpanismo à percussão do tórax. À ausculta pulmonar apresentou murmúrio vesicular diminuído em ambos hemitórax. Espirometria: CVF: 43%; VEF1: 23%; CVF/VEF1 58%; FEF 25%-75%: 9%; Manovacuometria: PiMáx: 110 cmH2O e PeMáx.: 50 cmH2O; Teste de Caminhada 6 minutos: 190 metros com sensação de esforço de Borg: 15.

 

DISCUSSÃO

 

Apesar da variedade de programas de reabilitação pulmonar, ainda não existe uma padronização sobre sua estrutura. Os programas geralmente possuem período de duração que varia de seis até 26 semanas. A duração deste estudo foi de seis semanas como o de Zanchet, Viegas e Lima6

Os dois pacientes apresentavam anormalidade espirométricas (VEF1 < 70%) que os caracterizou como DPOC de acordo com a Iniciativa Global para Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD)10.

Já foram realizados diversos estudos para avaliar a evolução de pacientes pneumopatas crônicos que são submetidos a um programa de reabilitação, onde têm se demonstrado que a avaliação da tolerância ao exercício pode ser realizada de forma objetiva com cicloergômetros p. ex. ou de forma indireta, com o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Neste estudo optou-se pelo TC6.

Além do TC6, optou-se também por outros testes como parâmetro de evolução pós-RP: índice BODE, manovacuometria, teste de função pulmonar (espirometria) e Teste de Carga Máxima Muscular.

 

Espirometria

A paciente 1 apresentou CVF pré-RP de 105% e pós de 99%, VEF1 pré-RP de 77% representando uma obstrução moderada ao fluxo aéreo e pós de 74%, CVF/VEF1 pré-RP de 98% e pós de 102%, e FEF 25%-75% de 31% e pós continuou o mesmo valor.

A paciente 2 apresentou CVF inicial de 43% e posterior à RP 79%, o VEF1 pré-RP no valor de 23% indicava uma obstrução respiratória grave e posterior à RP aumentou para 36%, a CVF/VEF1 pré-RP era de 58% e pós-RP 49%, o FEF 25%-75% era de 9% e aumentou pra 13%.

Observou-se média de VEF1 de 55% variando entre 36% e 74% do previsto. A média CVF foi de 89% variando de 79%-99%. Já no Índice de Tiffenau CVF/VEF1 a média foi de 78% com mínima de 49% e máxima de 102%.

O protocolo 2 mostrou ser efetivo para proporcionar melhora na variável espirométrica VEF1 contrário ao estudo de Kunikoshita e col.11 onde nenhum dos programas propostos mostrou efeito sobre as variáveis espirométricas.

 

Teste de Caminhada de Seis Minutos

Em relação às equações preditas por Enright e Sherril12 para o TC6, a paciente 2 caminhou 43% (190 metros) do predito o que evidencia sua intolerância ao exercício associada à sua doença, assim como no estudo de Moreira, Moraes e Tannus13 Entretanto, deve-se considerar que os valores preditos11 equivalem a distâncias percorridas por indivíduos saudáveis, porém, é o único índice disponível para predição de distância caminhada no teste. De acordo com Zanchet, Viegas e Lima6 a distância percorrida no TC6 é menor em indivíduos com DPOC comparados a indivíduos saudáveis.

A percepção de esforço avaliada ao final da caminhada pela escala de Borg no valor de 15 não foi alterada após a reabilitação pulmonar6. No pós-treinamento a distância percorrida pela paciente 1 melhorou para 59% (258 metros) do predito. Levando em consideração que é necessária uma distância superior a 50 metros para o estabelecimento de melhora da capacidade funcional no TC6, pode-se dizer que neste estudo a paciente obteve sucesso pós-treinamento. Porém, autores6 relataram que uma distância de 54 metros é significante para se considerar melhora, já Brito Brandt e Parreira14 referem que 50 metros já são suficientes. Neste estudo obteve-se melhora de 68 metros.

Neste estudo, a paciente submetida ao protocolo 2 (EENM) demonstrou aumento da distância percorrida no teste de capacidade funcional – TC6 (35%) em relação ao predito e à distância pré-RP, contrário ao estudo de Dal Corso e col.7 que concluíram que 6 semanas seriam ineficazes para significativo aumento da força muscular e capacidade de caminhada em grupo de pacientes obstrutivos de grau moderado. Já no estudo realizado por
Bourjeiy-Habr e col.8 também com pacientes obstrutivos crônicos foi observado um aumento significante na distância da caminhada em um tratamento feito em 6 semanas assim como este (36,1%).

No estudo de Rodrigues e Vegas16 observaram correlação significativa do TC6 com o VEF1, sugerindo que a utilização do TC6 pode auxiliar na avaliação da deterioração da função pulmonar, da sobrevida e do nível de funcionalidade física dos portadores de DPOC.

 

Manovacuometria

Com relação à força muscular respiratória (FMR), durante avaliação pré-tratamento foi observada diminuição da PiMáx em ambos os pacientes, assim como no estudo de Kunikoshita e col.11 onde encontraram diminuição da força muscular respiratória significativa, tanto na PiMáx quanto na PeMáx, sugerindo que pacientes obstrutivos crônicos com as formas moderada e grave apresentam FMR reduzida. Neste estudo, após o tratamento, a força muscular aumentou gerando diminuição da dispneia assim como no estudo de Kunikoshita e col.11 e Ribeiro e col.15; entretanto, no estudo11 não houve melhora no teste de capacidade funcional, contrária à deste estudo onde se obteve melhora no TC6 de 35% na paciente 1 e de 12% na paciente 2 corroborando ao estudo de Ribeiro e col.15 onde obtiveram melhora média de 62 metros no TC6.

O aumento da PiMáx na paciente que realizou o protocolo 1 provavelmente deve-se ao condicionamento físico geral da paciente, uma vez que não foi realizado treinamento muscular respiratório (TMR) assim como no estudo de Zanchet, Viegas e Lima6.

 

Qualidade de vida

Diversos estudos, como o de Pereira e col.17, onde obtiveram resultados que pacientes com redução do VEF1 apresentaram qualidade de vida comprometida vem demonstrado essa correlação por meio de diferentes questionários. No estudo citado foi utilizado o SGRQ e neste estudo foi utilizado como parâmetro o Questionário de Vias Aéreas - AQ20, para poder reavaliar e demonstrar a eficácia ou não da intervenção. Foi observada na avaliação pré-tratamento que as pacientes responderam “sim” entre 55% e 60% das questões expondo assim a influência do VEF1 sobre a qualidade de vida assim como no estudo de Pereira e col.17 onde, quanto maior o comprometimento do VEF1, pior a qualidade de vida. No pós-treinamento isso mudou para 45% e 40% respectivamente demonstrando a influência significativa do VEF1 sobre o AQ20 nos pacientes obstrutivos crônicos.

O valor pré-RP do índice BODE da paciente 2 indica pontuação de 6 (seis), sendo o máximo possível o valor de 10 segundos Fitipaldi4 é indicativo de alto risco de morte e de acordo com Ong, Earnest e Lu18, um bom índice preditivo de internações e morte comparado ao VEF1 isoladamente.

Na análise do AQ20 e índice BODE, observou-se que quanto maior o valor do índice, maior a prevalência de respostas “sim” no teste de qualidade de vida refletindo assim seu pior comprometimento.

 

Protocolo de fisioterapia não convencional

A estimulação elétrica neuromuscular foi realizada através de um estimulador neuromuscular portátil de 4 canais (Neurodyn High Volt – Ibramed geração 2000). A corrente elétrica foi aplicada por quatro eletrodos superficiais posicionados longitudinalmente ao quadríceps femoral nos pontos motores (dois no reto femoral, um no vasto lateral e um no vasto medial).

Durante as sessões de estimulação a paciente permanecia sentada com as pernas semiflexionadas e solicitado que não realizasse contração muscular voluntária.

O programa de estimulação elétrica neuromuscular de alta frequência foi realizado no período de seis semanas, duas vezes por semana, a frequência da onda foi mantida constante (35 Hz). A intensidade da estimulação foi ajustada individualmente para provocar uma contração visível do quadríceps e foi aumentada de 1-10 mA por sessão, de acordo com a tolerância da paciente. O ciclo de trabalho (tempo on:off, %) foi ajustado em todo o tratamento em Ton = 3 seg e Toff = 9 seg por 30 minutos nos membros inferiores com os seguintes parâmetros: frequência de 5 Hz por 5 minutos para aquecimento da musculatura, 35 Hz por 25 minutos, a intensidade variou entre 49 e 80 mA durante todo o período.

O treinamento muscular respiratório foi realizado utilizando carga linear com o aparelho disponível para esse tipo de treinamento (Threshold® - Health-Scan Products, Inc).

 

Protocolo de fisioterapia convencional

O protocolo constava de alongamento global, respiração em padrão diafragmático, séries de exercícios para mobilidade de caixa torácica, ambos associados a retardo expiratório e condicionamento aeróbio na bicicleta ergométrica por 12 minutos.

 

CONCLUSÃO

 

Os resultados obtidos neste estudo indicam que a fisioterapia respiratória pode contribuir de forma eficaz no tratamento de pacientes obstrutivos crônicos. Neste estudo, o treinamento muscular respiratório demonstrou eficiência em aumentar a capacidade do diafragma de gerar tensão e melhorar a capacidade ventilatória diminuindo a chance de ocorrer fadiga muscular respiratória.

Os resultados levam a considerar que a eletroestimulação neuromuscular, como tratamento não convencional, do ponto de vista prático mostrou-se benéfica, embora as informações sobre seus efeitos ainda sejam insuficientes. Com isso, estudos adicionais com maior amostra que avaliem o papel potencial da eletroestimulação sobre a capacidade funcional de pacientes com DPOC se tornam de grande relevância clínica.

O tratamento convencional tornou evidente a importância da fisioterapia respiratória no recondicionamento físico do paciente pneumopata crônico devido ao fato de ter aumentado além do predito de uma das pacientes a capacidade funcional e melhora clínica relatada semanalmente.

O uso da EENM é recomendado à pacientes intoleráveis ao exercício onde é exigido um aumento da demanda energética e consequente piora do quadro clínico. Melhorando a vascularização muscular, aumentando o número de fibras musculares resistentes à fadiga associando ao TMR encontrou-se um aumento na capacidade desse paciente de ingressar em um programa de reabilitação convencional. Portanto, considerou-se de grande relevância clínica a inclusão do pneumopata crônico grave em um programa de reabilitação não convencional até que seja capaz de migrar para o protocolo convencional sem alterações de seu quadro clínico durante a terapia e com maiores possibilidades de atingir o objetivo desejado.

Acredita-se que a maior limitação do presente estudo foi o tamanho da amostra. Por isso, outros estudos, com maior população e amostra devem ser realizados.

 

REFERÊNCIAS

 

1. Menezes AMB, Jardim JR, Pérez-Padilla R, et al. Prevalence of chronic obstructive pulmonary disease and associated factors: the PLATINO study in São Paulo, Brazil. Cad Saúde Pública 2005;21(5):1565-73.

2. OMS - Organização Mundial da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/topics/chronic_obstructive_pulmonary_disease/em/ Acesso em 15 de abril de 2010.

3. DATASUS – Banco de Dados do Sistema Único de Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm Acesso em 15 de agosto de 2010.

4. Fitipaldi RB. Fisioterapia respiratória no paciente obstrutivo crônico. 1ª ed. Barueri: Manole; 2009. p. 23-73.

5. Dourado VZ, Godoy I. Recondicionamento muscular na DPOC: principais intervenções e novas tendências. Rev Bras Med Esporte 2004;10(4):331-4.

6. Zanchet RC, Viegas CA, Lima T. A eficácia da reabilitação pulmonar na capacidade de exercício, força da musculatura inspiratória e qualidade de vida de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. J Bras Pneumol 2005;31(2):118-24.

7. Dal Corso S, Nápolis L, Malaguti C, et al. Skeletal muscle structure and function in response to electrical stimulation in moderately impaired COPD patients. Respir Med 2007;101(6):1236-43.

8. Bourjeily-Habr G, Rochester CL, Palermo F, et al. Randomised and controlled trial of transcutaneous electrical muscle stimulation of the lower extremities in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Thorax 2002;57(12):1045-9.

9. Sarmento GJ. ABC da fisioterapia respiratória. 1ª ed. São Paulo: Manole; 2009. p. 220-1.

10. Gold - The Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease -
Report, global strategy for diagnosis, management, and prevention of COPD, 2005. Disponível em: http://www.goldcopd.com. Acesso em 18/05/2010.

11. Kunikoshita LN, Silva YP, Silva TLP, et al. Efeitos de três programas de fisioterapia respiratória (PFR) em portadores de DPOC. Rev Bras Fisioter 2006;10(4):449-55.

12. Enright PL, Sherrill DL. Reference equations for the six-minute walk in healthy adults. Am J Respir Crit Care Med 1998;158(5 Pt 1):1384-7.

13. Moreira MAC, Moraes MR, Tannus R. Teste de caminhada de seis minutos em pacientes com DPOC durante programa de reabilitação. J Pneumol 2001;27(6):295-300.

14. Brito RR, Brandt TCS, Parreira VF. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri SP: Manole; 2009.

15. Ribeiro K, Toledo A, Costa D, et al. Efeitos de um programa de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Rev Biociên 2005;11(1-2):63-8.

16. Rodrigues SL, Viegas CAA. Estudo de correlação entre provas funcionais respiratórias e o teste de caminhada de seis minutos em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. J Bras Pneumol 2002;26(6):324-8.

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18. Ong KC, Earnest A, Lu SJ. A multidimensional grading system (BODE index) as predictor of hospitalization for COPD. Chest 2005;128(6):3810-6.

1. Aluna de Graduação do Centro Universitário Lusíada. Santos, SP, Brasil

2. Professor Mestre da Disciplina de Fisioterapia Pneumológica e Supervisor de Estágio em Terapia Intensiva Adulto do Hospital Guilherme Álvaro. Santos, SP, Brasil

 

Apresentado em 21 de fevereiro de 2011

Aceito para publicação em 14 de outubro de 2011

 

Endereço para correspondência:

Juliana Monteiro de Araújo

Av. Conselheiro Nébias, 765/32

11045-003 Santos, SP.

Fone: (13) 3273-7476

E-mail: julianamafisio@hotmail.com

 

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RELATO DE CASO


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