O impacto das diversas formas de tabagismo nos acadêmicos da área da saúde

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Izabela Silva Guizellini
Natalia de Alencar Pereira

Resumo

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) define a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) como um distúrbio progressivo e irreversível. Nessa patologia ocorre um processo inflamatório crônico frente a exposição a gases tóxicos, principalmente advindos do tabaco. O cigarro é responsável por matar mais de 8 milhões de consumidores por ano, isso corresponde a 50% dos usuários. Objetivo: estimar a prevalência do tabagismo e possíveis doenças no sistema respiratório entre acadêmicos. Métodos: Trata-se de uma pesquisa observacional do tipo transversal em que se aplicou questionários aos alunos da área da saúde da Universidade Cesumar. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e eram maiores de 18 anos. A amostra foi composta por 336 estudantes, desta foram excluídas 43 respostas preenchidas de forma incorreta, restando 293 participantes. Os dados foram submetidos à estatística analítica e teste do qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência do tabagismo foi de 26,96%, não fumantes são 62,46% e 10,58% são fumantes passivos. O dispositivo mais utilizado foi o cigarro eletrônico com 64,55% e o narguilé com 63,29%. Com relação a tentativa de suspender o uso, 36,71% relataram apresentar ansiedade. Os fumantes informaram ter infecções respiratórias frequentes, secreção, tosse e espirros com significância estatística (p<0,05). Pneumonia apresentou tendência crescente conforme maior tempo de tabagismo. Conclusão: Observou-se que a taxa de acadêmicos tabagistas é considerável, o tempo de uso varia de 3 a 5 anos e a maioria iniciou na adolescência sob influência de amigos.

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Artigos Originais