Perfil epidemiológico de mortalidade por espinha bífida

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Larissa Silva de Siqueira Figueiredo
Taiane Oliveira Lima de Andrade Silva
Antonio Vituriano de Abreu Neto
Breno Guedes de Melo
Ivana da Silva Cruz

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico nacional de mortalidade por espinha bífida. Métodos: Trata-se de estudo observacional, descritivo, de série temporal, a partir de dados obtidos da plataforma eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde entre os anos de 2005 e 2015. Resultados: Nesse período, as proporções de óbitos infantis relacionados à espinha bífida diminuíram. As Regiões Sul e Sudeste mantiveramse abaixo da média nacional, e as demais permaneceram acima, corroborando o maior apoio técnico nas regiões consideradas referências em saúde no país. As maiores diminuições proporcionais nos coeficientes de mortalidade infantil ocorreram no Nordeste e no Centro-Oeste, de 351,55 a 155,56 e de 809,52 a 290,32, respectivamente. Isso pôde ser justificado por essas duas regiões apresentarem maiores proporções de óbitos. Conclusão: Com a atenuação de outras causas de mortalidade infantil, as malformações evidenciaram-se. O acompanhamento pré-natal, a adoção de estilo de vida saudável pelas gestantes e a prevenção dos fatores de risco para defeitos de fechamento do tubo neural, sobretudo pela suplementação com ácido fólico, merecem destaque na redução do número de óbitos infantis e na perpetuação da vida.

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Artigos Originais