Doença pancreática gordurosa não alcoólica e resistência insulínica complicação negligenciada da síndrome de apneia e hipopneia obstrutiva do sono

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Gustavo Magno Baptista
Rosangela Carvalho de Melo
Gabriela Correia Matos de Oliveira
Luís Jesuíno de Oliveira Andrade

Resumo

Objetivo: Demonstrar a interação entre a síndrome de apneia/ hipopneia obstrutiva do sono, a resistência à insulina e a doença pancreática gordurosa não alcoólica considerando o desenho de uma via de sinalização. Métodos: Para avaliar o envolvimento da via de sinalização metabólica, realizou-se uma pesquisa usando a Enciclopédia de Genes e Genomas de Kyoto. O mapeamento da via de sinalização foi realizado com o servidor de anotação automático desta enciclopédia. O software MODELLER 9.19 foi usado para prever estruturas tridimensionais, com base no protocolo de modelagem por homologia. O desenho da via de sinalização foi realizado por meio do programa PathVisio, um software de domínio público para desenho de via de sinalização. Com base nas estruturas tridimensionais, desenhamos os vários ativadores peptídicos da via de sinalização da esteatose pancreática. Resultados: Os contigs foram retirados do banco de dados da Enciclopédia de Genes e Genomas de Kyoto, e sua transcrição mapeada representou a via de sinalização das principais biomoléculas que desencadearam doença pancreática gordurosa não alcoólica. A interação entre síndrome de apneia/hipopneia obstrutiva do sono, resistência à insulina e fatores inflamatórios contribuiu para o possível desenvolvimento de infiltração gordurosa do pâncreas, levando à perda de função das células beta pancreáticas e até mesmo ao desenvolvimento de outras doenças metabólicas. Conclusão: A interação entre síndrome de apneia/hipopneia obstrutiva do sono e resistência à insulina demonstrada pela via de sinalização contribui para o possível desenvolvimento de doença pancreática gordurosa não alcoólica.

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Artigos Originais