Síndrome metabólica e sua relação com escores de risco cardiovascular em adultos com doenças crônicas não transmissíveis

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Priscila Matos de Pinho
Liliane Maria Messias Machado
Rosileide de Souza Torres
Sérgio Eduardo Moura Carmin
Wanderson André Alves Mendes
Ana Carla Moreira da Silva
Marília de Souza Araújo
Edson Marcos Leal Soares Ramos

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A síndrome metabólica é caracterizada pela concomitância de distúrbios metabólicos e hemodinâmicos, representando a anormalidade mais comum da atualidade. Diante de sua importância no contexto das doenças cardiovasculares, é preocupante o fato de essas desordens estarem se tornando cada vez mais frequentes nas populações, pois, além da elevada prevalência, suas complicações crônicas comprometem a qualidade de vida e a sobrevida da população. MÉTODOS: Pesquisa do tipo transversal realizada em adultos com doenças crônicas não transmissíveis. Utilizou-se um questionário de pesquisa referente à avaliação: antropométrica, bioquímica, hemodinâmica e de consumo alimentar. Foi investigada a presença de síndrome metabólica. Além disso, calculou-se o escore de risco de Framingham. Aplicaram-se os testes t de Student, exato de Fisher e análise de componentes principais. RESULTADOS: Houve elevada prevalência de síndrome metabólica. Os dados antropométricos, bioquímicos e hemodinâmicos apresentaram-se alterados, principalmente em pacientes com essa afecção. O escore de alimentos cardioprotetores foi superior ao dos alimentos promotores de risco cardiovascular, independente da presença da síndrome. Quanto ao escore de risco de Framingham, houve maior prevalência de todos os níveis de risco em pacientes com síndrome metabólica. A análise de componentes principais indicou a existência de pelo menos dois processos fisiopatológicos que atuam no agrupamento dos fatores de risco cardiovascular e para síndrome metabólica, sendo fortemente carregados pela glicemia e triglicerídeos. CONCLUSÃO: Os adultos avaliados agregaram inúmeros fatores de risco relacionados à síndrome metabólica e às doenças cardiovasculares, o que agrava ainda mais o prognóstico de um paciente com doenças crônicas não transmissíveis.

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Artigos Originais