Análise do perfil de morbimortalidade de aterosclerose no Estado de Minas Gerais comparado à Região Sudeste

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Lívia Liberata Barbosa Bandeira
Camylla Santos de Souza
João Victor Fernandes de Paiva
Isabela Corrêa Cavalcanti Sá
Ivana Picone Borges de Aragão
João David de Souza Neto

Resumo

OBJETIVO: Analisar o perfil de morbimortalidade de aterosclerose em Minas Gerais em comparação ao da Região Sudeste. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico descritivo, por meio da análise de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, com as variáveis número de internações, aterosclerose CID 10 (I70), faixa etária, taxa de mortalidade, sexo e etnia no período de janeiro de 2008 e janeiro de 2017. RESULTADOS: A Região Sudeste apresentou 63.713 internações por aterosclerose, sendo 22,9% de Minas Gerais. A faixa etária mais atingida do Estado foi de 60 a 69 anos (4.039 casos). O sexo masculino foi o mais acometido na Região Sudeste (55%) e em Minas Gerais (55%); já a taxa de mortalidade em ambos os casos foi maior na população feminina (Região Sudeste: 4,82; Minas Gerais: 4,31). Quanto à etnia do Estado, pardos (34,79%), brancos (26,65%) e negros (5,71%) representaram a maioria, enquanto, na Região Sudeste, brancos representaram 45,05%, pardos 24,31% e negros 5,96%. A taxa de mortalidade no Estado foi superior para negros (5,51), enquanto no Sudeste foi para brancos (4,16). A taxa de mortalidade média da Região Sudeste foi de 4,41, enquanto em Minas Gerais foi de 3,95, − a menor dentre os Estados da região. CONCLUSÃO: Embora Minas Gerais apresente a melhor taxa de mortalidade da região, faz-se necessário reduzi-la na população indígena e amarela. Já que Minas Gerais ocupa a segunda posição da região em número de internações, urge maior abrangência nas campanhas de prevenção e conscientização.

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Artigos Originais