Perda de produtividade no trabalho relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico e à artrite reumatoide

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Monique de Almeida Pinto
Érika Silva Spessirits
Cezar Augusto Muniz Caldas

Resumo

OBJETIVO: Caracterizar a repercussão das doenças reumáticas na produtividade no trabalho entre pacientes com doenças reumáticas. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, descritivo e analítico, cuja amostra foi composta por pacientes com artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico atendidos no Ambulatório de Reumatologia do Centro Universitário do Estado do Pará. Foram aplicados questionários que abordavam as repercussões das doenças sobre sua situação laboral, bem como foi avaliada sua capacidade funcional, por meio do Short-Form 36 Health Survey (SF-36). RESULTADOS: Foram incluídos 36 pacientes, sendo 19 (52,8%) com artrite reumatoide e 17 (47,2%) com lúpus eritematoso sistêmico. A perda de produtividade nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, avaliada pelo número de pacientes que deixaram de trabalhar, foi superior (94,1%) em relação aos pacientes com artrite reumatoide (68,4%), a despeito de o SF-36 ter detectado um pior desempenho às atividades físicas nos pacientes com artrite reumatoide (40,9% vs. 58,4%; p=0,027). CONCLUSÃO: A artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico têm importante repercussão na capacidade produtiva e na qualidade de vida dos pacientes, especialmente naqueles acometidos pelo lúpus eritematoso sistêmico.

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Artigos Originais