Avaliação da dor lombar correlacionada ao encurtamento dos isquiotibiais em docentes de uma instituição de Ensino Superior

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Kelly Cristina Borges Tacon
Wesley dos Santos Costa
Daniella Alves Vento
Welton Dias Barbosa Vilar
Viviane Lemos Silva Fernandes
Thaís Carvalho Barros
Luciana Nunes de Oliveira

Resumo

OBJETIVO: Verificar se existe correlação da dor lombar com encurtamento de isquiotibiais em docentes de uma instituição de Ensino Superior. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com amostra composta por dez docentes do curso de fisioterapia, de ambos os sexos. Realizaram-se coleta de dados antropométricos, goniometria da articulação coxofemoral, e avaliação da dor lombar, postural e da flexibilidade para detectar encurtamento muscular dos isquiotibiais. Foram realizados estatística descritiva e testes qui quadrado, Análise de Variância (ANOVA) e teste de Kruskal-Wallis para análise intervariáveis pelo programa Statistical Package for Social Science (SPSS) para Windows versão 10.0. RESULTADOS: Dos dez docentes avaliados, 70% eram do sexo feminino. A idade média foi de 35,70±5,39 anos, e a média de índice de massa corporal foi de 24,11±3,15. O sedentarismo esteve presente em 50% dos docentes avaliados e 40% não realizavam alongamentos; 40% relataram ausência de dor lombar; 50%, dor moderada; e 10%, dor forte. Na avaliação da articulação coxofemoral, 30% apresentaram angulação normal em flexão do quadril com joelho em extensão, e 40% apresentaram angulação normal na flexão do quadril com joelho em flexão e em extensão de quadril, sendo que os demais apresentaram valores acima ou abaixo da normalidade. No teste de flexibilidade, 30% eram excelentes, 20% estiveram na média, 10% eram abaixo da média e 40% eram fracos. Dos docentes, 40% apresentaram anteroversão pélvica; 30%, alinhamento normal; e 30%, retroversão pélvica. Observou- se correlação significativa do nível de flexibilidade com a variável sexo (p=0,041) e o índice de massa corporal (p=0,048). CONCLUSÃO: A restrição de amplitude de movimento, as alterações no alinhamento pélvico e os baixos níveis de flexibilidade não foram correlacionados ao encurtamento de isquiostibiais.

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Artigos Originais