Bioequivalência de cloridrato de propafenona 300mg em comprimido revestido em administração pós-prandial em adultos saudáveis

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José Pedrazzoli Jr.
Carlos Eduardo Sverdloff
Paulo Galvinas
Katia Pastre
Carolina Sommer Manzon
Guilherme Araújo Pinto

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a bioequivalência de duas formulações de cloridrato de propafenona 300mg em comprimido revestido. MÉTODOS: Estudo randomizado, cruzado, aberto, com dois tratamentos, duas sequências e quatro períodos com 60 participantes sadios de ambos os sexos. Os voluntários foram internados em quatro oportunidades durante 24 horas; em cada período, os sujeitos receberam a formulação teste ou a formulação referência, em regime pós-prandial. Foram coletadas 23 amostras de sangue após administração da droga para determinação plasmática da propafenona. Para quantificação da droga, foi utilizada técnica de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas sequencial. RESULTADOS: As formulações foram consideradas clinicamente bem toleradas. A concentração máxima e a área sob a curva de zero a 36 horas foram comparadas: a média geométrica da razão entre as formulações teste e referência para concentração máxima foi de 110,16%, com intervalo de confiança de 99,44% a 122,04% e coeficiente de variação de 33,95%. A média geométrica da razão entre as formulações teste e referência para a área sob a curva de zero a 36 horas foi de 107,92%, com intervalo de confiança de 99,58% a 116,96% e coeficiente de variação de 26,39%. A média geométrica da razão entre o medicamento teste e referência para área sob a curva de zero ao infinito foi de 107,12%, com intervalo de confiança de de 99,11% a 115,78% e coeficiente de variação de 25,48%. CONCLUSÃO: As formulações teste e referência foram estatisticamente bioequivalentes, de acordo com sua taxa e extensão de absorção.

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Artigos Originais